Dúvidas frequentes sobre o Pequinês


O PEQUINÊS SOLTA MUITO PELO?

Esta raça faz muda de pelo em períodos que variam de uma a duas vezes por ano. 
Na verdade notamos uma troca de sub-pelo em períodos variáveis que podem ser aquele que antecede o cio das fêmeas e a primavera nos machos. Questões climáticas podem também reduzir, acelerar ou aumentar a perda do pelo. A queda de pelo é natural em cães (até em humanos) mas o comprimento dos fios (longo ou curto) em outras raças pode sugerir que esta característica é exclusiva do pequinês. Não é verdade.

No pequinês a troca se faz a partir da queda por um curto período (em regra) que pode variar de 2 a 4 semanas em média. Uma rotina de escovação neste prazo e um banho ao final ajudam na remoção de pelos mortos.
Esta característica é deixada em segundo plano quando levamos em conta que o pequinês é um cão tranqüilo, leal, companheiro e não late por qualquer motivo. Não tenha dúvida de que a sua dedicação vai ser recompensada por estes pequenos guardiões e em pouco tempo a mudança de pelo não terá qualquer importância para você.






O PEQUINÊS É AGRESSIVO? 

Os cruzamentos inadequados na década de 60 e 70 podem ter gerado exemplares mais agressivos, principalmente quando houve mistura de raças, mas em regra geral o que chamamos de exemplar legítimo da raça não deve ter este comportamento.Não é verdade. Uma das características deste pequeno cãozinho é justamente a docilidade. Numa criação selecionada e criteriosa estes exemplares agressivos não existem pois o temperamento é fator importante na decisão da escolha dos reprodutores.A valentia desta raça pode ser confundida com agressividade devido à fama difundida nos últimos anos, sobretudo no Brasil. Na verdade o pequinês é uma raça corajosa que freqüentemente se esquece de seu tamanho em relação a cães estranhos e às vezes, de grande porte. Gostam de vigiar o espaço que eles entendem como seu território. Com humanos são meigos e dóceis, porém são reservados com estranhos.



O QUE É A COPROFAGIA?

Entenda por que alguns cachorros comem fezes
A coprofagia é um problema relativamente comum no mundo dos cães e consiste no hábito dos animais ingerirem fezes. Na maioria dos casos, os cães coprofágicos comem as próprias fezes, mas podem também ingerir os dejetos de outros animais e de seres humanos, tendo o risco de contraírem infecções parasitárias e outras enfermidades encontradas nas fezes.
Geralmente, os proprietários ficam horrorizados ao verem este tipo de comportamento, já que para os humanos é muito desagradável ver esta situação, contudo para os cães, as fezes representam apenas alimento processado e se elas tiverem odor interessante e atrativo, não há por que rejeitar.
Não são todos os animais que apresentarão esse comportamento, mas é importante entender as causas mais comuns da coprofagia canina. Veja a seguir as possíveis causas:
Deficiência Alimentar:qualquer situação em que falte nutrientes pode fazer com que o cão busque nas fezes de outros animais os nutrientes que estão em falta no seu organismo. As fezes podem ser palatáveis e nutritivas para o animal, sendo considerado um petisco para o cão. A presença de parasitas pode demonstrar uma deficiência nutricional.Super alimentação: fornecer alimentação especialmente a base de ração uma única vez ao dia pode sobrecarregar o sistema digestivo e causar uma má digestão. Assim, as fezes apresentam um alto grau de produtos alimentares não digeridos, e mais tarde sentindo fome o animal se alimenta destes excrementos.: mudanças bruscas de ambiente e a solidão podem levar o cão a ficar depressivo e estressado e essa ansiedade pode ter a coprofagia como uma forma de escape.Falta de atenção dos donos: sabendo que o ato de comer cocô aumenta a atenção de seus donos em relação à ele (mesmo que de forma negativa), o cão pode desenvolver o problema por querer mais carinho e cuidados.Medo de punições: ao notar que é punido quando defeca em lugares inapropriados, o cachorro pode comer suas fezes para evitar castigos de seus donos.
 Descobrir a origem do problema é a melhor forma de encontrar uma solução, já que este hábito pode ocasionar diversas complicações e doenças na vida do pet.  Ao notar o comportamento, o animal deve ser levado ao médico veterinário, que determinará a causa exata do problema e instituirá o tratamento mais adequado.
Fontes: Pet redePet.vet Web Animal


A PELAGEM DO PEQUINÊS

     A pelagem do Pequinês é composta por um pêlo externo: longo, grosso e liso; juntamente com subpêlo denso. É abundante principalmente ao redor do pescoço, formando uma juba, dando ao pequinês o formato de pêra. Os pêlos são mais longos nas orelhas, na cauda e nos membros posteriores, formando uma “saia”. Sua aparência é de um cão compacto e maciço.
As orelhas possuem longos pêlos geralmente pretos que se chamam “brincos”. Estes podem chegar a ter um comprimento maior do que a altura do próprio cão. Mas para isso é necessário um cuidado maior com os brincos, principalmente nos cães destinados à exposição, nos quais são feitos papelotes para que não haja quebra e nem ressecamento dos pêlos.
Um dos principais cuidados com o pequinês diz respeito ao calor. Deve-se deixá-los em lugares arejados e com água fresca. (Nunca o deixe no interior de automóveis). Pois o calor em excesso pode causar dificuldade para respirar e taquicardia. Como eles têm uma pelagem abundante e devido à sua estrutura física peculiar, não se adaptam bem a climas muito quentes.
   A pelagem esta sempre em crescimento, uma mais fina e fofa semelhante a flocos de algodão, cresce até aos 5 ou 6 meses,  altura em que se  começa a revelar a pelagem de adulto. Esta situação  pode prolongar-se até aos 10 meses de idade. É aconselhável o cardar da pelagem, se necessário, aos 7 meses.
 A pelagem adulta que agora se começa a revelar  é constituída  de pêlo é liso cedoso e muito longo(superficial)  evidencia-se sobretudo no capote (capa) que irá cobrir os ombros e o corpo e formar a juba. A pelagem estará “composta“,  quando chegar ao chão cobrindo as patas. A idade aproximada para que  isto se verifique varia de exemplar para exemplar, mas geralmente aos 16 ou 18 meses a pelagem está devidamente apresentável e composta. Se bem que dependendo um pouco do exemplar e da sua qualidade esta fase de transição é algo que se vai manter pelo menos até aos 16 meses e por vezes até mais tarde.
Resumidamente, aos 6 meses a pelagem tipo algodão muito fininho, a dita lã, tem tendência a cair  e os  tais pêlos  lisos, fortes,compridos revelam-se. Nas fêmeas o pêlo é ligeiramente mais curto.
A pelagem também costuma alterar  completamente a cor durante o crescimento do cachorro. Pode passar de vermelho rapozino para  dourado champanhe.  Estas mudanças dão-se num espaço de tempo alargado, mas é normal que aconteçam. As únicas cores que não sofrem qualquer tipo de alteração de coloração, são os exemplares de cor branca e por vezes os exemplares de cor negra. Há ainda que considerar que esta raça faz muda de pelo, uma a duas vezes por ano.
Na verdade há troca de sub-pelo em períodos determinados que são aquele antecede o cio das fêmeas e a primavera/verão nos machos. A queda de pelo constituí um curto período (em regra)  2 a 4 semanas. Uma rotina de escovação neste prazo e um banho ao final ajudam na remoção de pelos mortos.Manter a pelagem do pequinês saudável e apresentável exige que ela seja escovada pelo menos uma vez ao dia embora alguns criadores admitam que isso possa ser feito apenas três vezes por semana.

ESCOVAÇÃO DO PEQUINÊS


     Na escovação é importante abrir os pêlos para arejar a pele e deixá-los soltos para que não formem nós. Os nós se formam por causa do pêlo “morto/solto” que fica na pelagem devido a falta de escovação. Eles ocorrem principalmente na parte de trás da orelha(por ser uma pelagem mais fina), na saia e na parte inferior do cão (peito, barriga, axilas e parte interna das coxas).
     Antes de desmanchar os nós e antes da escovação, para que não haja a quebra do pêlo, borrifamos uma solução de água com creme, mas não muito, apenas o suficiente para umidecê-lo. (proporção de 1ml de creme para 50ml de água / utilizamos cremes para tratamento ou condicionadores para cabelos, que são melhores que os condicionadores para cães: Biorene da Niasi, Condicionador Dove,…). Para desmanchá-los com menor perda de pêlo, deve-se aflochá-los com os dedos, abri-los com delicadeza e com ajuda de um pente metálico de preferência com dentes compridos. Após escova-se com uma escova de pinos, sem bolinhas nas pontas. (não utilize rasqueadeira, a não ser que se queira reduzir o volume de pêlos).
     A escovação geral do corpo é feita com a escova e a solução borrifada (o pente retira muito subpêlo). 
     Esta escovação deve ser repetida semanalmente e deve ser feita com delicadeza, sem arrancar pêlos, somente retirando o pêlo solto.
     Pode-se usar o secador no modo frio quando o cão está com calor, apenas para arejar o pêlo.
     Alguns criadores utilizam talco em todo o pêlo, nós o passamos apenas na barriga. Nunca utilize o talco junto com a solução e sempre retire o excesso com o secador frio.
     Os nós nas orelhas são também causados devido à coceira no ouvido, por isso é importante mantê-lo sempre em boas condições. Se os nós não são desfeitos, com o tempo a pele do cão torna-se avermelhada e com sinais de irritações.


SAÚDE E CUIDADOS

Os principais problemas dos pequineses envolvem os olhos grandes e sensíveis e o sistema respiratório, por conta de seu crânio pequeno e cara chata, e alergias de pele.
Em relação aos olhos as ulcerações podem se desenvolver espontaneamente. Porém, Os olhos de cães desta raça, assim como os de outra raça qualquer, não tem vontade própria. Logo, podemos dizer que não “saltam” para fora da cabeça.
Uma das características da raça é ter olhos grandes, escuros e arredondados que devem estar perfeitamente alojados na órbita craniana. Podem ser discretamente proeminentes mas não é desejável animais exoftálmicos, ou seja, exibir saliência exagerada do globo ocular.
De qualquer forma é necessário que o dono esteja sempre atento aos cuidados típicos para a raça. Levando-se em conta que eles não tem focinho e são valentes ao extremo com outros cães; uma briga pode ocasionar algum trauma nos olhos e isto não é o que desejamos.
Mantendo os olhos limpos, evitando confrontos, retirando obstáculos perigosos e eliminando o péssimo hábito de suspender o cão pela pele do pescoço não há o que temer em relação a este problema.
Estes cuidados podem ser aplicados a cães de outras raças também.
Pequineses nunca deveriam ser mantidos fora de casa, pois tem dificuldade em regular a temperatura corporal quando o tempo está demasiadamente quente ou frio. Seus dorsos longos demais se comparados às pernas, os fazem vulneráveis a lesões nas costas. Deve-se tomar cuidado ao erguê-los, para proporcionar suporte adequado para as costas: coloca-se uma mão sob o peito e outra sob o abdômen. Por causa das pernas curtas, alguns pequineses têm problemas com escadas; cães idosos podem não ser mais capazes de subir ou descer escadas sozinhos.



TOSA DO PEQUINÊS


     O pequinês é uma raça que não tem necessidade de tosa.
     No entanto, se não for possível no verão ou em dias muito quentes, proporcionar um ambiente arejado e fresco, de preferência frio. Indicamos que se faça uma tosa geral ou pelo menos na parte da barriga e peito (tosa higiênica), para que o pequinês não sofra com o calor, ou possa até morrer.
    O indicado é que a tosa seja feita com a lâmina 7F ou 4F, não mais baixa do que estas, pois pode dar alergia na pele.
     A tosa geral muitas vezes torna o pequinês feio, principalmente nos primeiros dias após a tosa. Mas com  altas temperaturas que vem ocorrendo nos verões, a tosa se torna muito importante para a saúde e conforto do pequinês.

ESPIRRO REVERSO


Espirro reverso em cães
O espirro reverso é bem comum em cães, principalmente em braquicefálicos (cães que possuem o focinho achatado), e em menos frequência em gatos. Alguns proprietários confundem esse espirro com um engasgo e ficam desesperados achando que seu amiguinho esta com falta de ar, mas não se preocupe, isso também é um espirro.
O nome correto é respiração paroxística inspiratória, no espirro normal, o ar é empurrado dos pulmões para fora do nariz, já no espirro reverso o ar é puxado para dentro do nariz, fazendo um som característico. Os episódios duram de segundos a até 2 minutos, pode ocorrer diversas vezes ao decorrer da vida do animal e a maioria volta a respirar normalmente depois dos episódios.
Causas do espirro reverso
Suas causas exatas são desconhecidas, mas podem estar relacionadas à irritação na garganta, faringe ou na laringe, excitação, excesso de exercícios, puxões na coleira, alergias, infecções respiratórias, e também mudanças bruscas de temperatura. Nos episódios de espirro reverso o cão fica parado, afasta as patas dianteiras, estica o pescoço para o alto, arregala os olhos e faz movimentos respiratórios mais rápidos sempre acompanhados de sons nasais (ronco), além da tosse.
O que fazer quando o cachorro tem um espirro reverso
Para parar com o espirro reverso, tampe com os dedos as narinas e ou massageie de leve a garganta estimulando o movimento de deglutição, assoprar delicadamente o nariz também pode ajudar. Mantenha a calma, os animais podem ficar mais estressados em consequência da reação dos dono, que acha que seu cão está com falta de ar ou engasgando.
O espirro reverso pode acontecer com qualquer cão, de qualquer idade e raça, mas é mais frequente em cães de raça de porte pequeno, os espirros reversos acontecem de forma aleatória, não há como prever quando ocorrerá um episódio. Quando acontece de forma ocasional, é perfeitamente normal. Se a frequência e severidade aumentarem, leve o seu cachorro ao veterinário. Em todos os casos, é imprescindível que você converse com o médico veterinário sobre os eventos para que ele possa julgar a condição física do cão e, se necessário, passar exames para averiguar mais afundo as causas.
Cuide bem do seu amiguinho!!



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